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“O amor é uma obra de arte esculpida por suas decisões diárias”
Na Bíblia, no primeiro livro dos Reis, capítulo 3, versículo 19 conta a história de quando uma mulher que dormia com seu bebezinho, acabou deitando sobre ele sufocando e matando-o... ela não tinha a intenção de matar seu filhinho, mas seu descuido provocou isso (descuido). Assim também acontece com muitas pessoas que, sem a intenção, estão sufocando e matando seus relacionamentos.
Será que este também não seria seu caso? Claro, mesmo sem intenção?
Em nossos lares, nós também podemos estar sufocando nossos relacionamentos, como aquela mulher que matou o seu filho, sem ter intenção disso. Em cada um de nós há um reservatório especialmente preparado para guardar o amor que é dedicado a nós. Existe um tanque do amor para o relacionamento pai x filho, marido x mulher, amizades, etc. Então cada carícia, palavra, demonstração de cuidado, de zelo, de priorização, cada uma destas atitudes goteja dentro deste ‘tanque de amor’.
É o nível destes reservatórios que vai fazer nos sentirmos amados ou não. Como temos diversos tanques, um deles pode estar transbordando, como por exemplo, o tanque que os filhos encheram no pai, mas o tanque do amor conjugal estar vazio. Desta forma este pai vai se sentir pleno, satisfeito e feliz em seu relacionamento pai x filhos, mas infeliz em seu relacionamento conjugal.
O grande problema dos relacionamentos pode ser resumido em ‘tanques emocionais vazios’, o que causa insatisfação, frustração, sensação de vazio, de ‘tanto faz’, o que gera mau humor, rotina enfadonha, desinteresse sexual, falta de empatia, e conforme estas características crescem no relacionamento, mais distantes ficam uns dos outros, até o ponto em que se percebem apenas moradores do mesmo teto, mas sem afinidades.
Neste ponto, qualquer oportunidade de relacionamento extraconjugal torna-se mais atrativa do que o que se tem e se vive em casa. Como diz uma frase antiga, “Não é difícil se casar! O difícil é manter a chama do amor acesa ao longo dos anos!”. Tanques emocionais vazios é tudo o que o inimigo das famílias deseja encontrar para promover consequências catastróficas e geralmente irremediáveis.
Vamos ver agora bem resumidamente alguns dos principais vazamentos que podem provocar tanques emocionais vazios em sua casa:
Indiferença:
Quando a pessoa se fecha e nada mais importa pra ela. O que acontece ou o que deixa de acontecer com o cônjuge não é importante. Ela constrói muros, ou muralhas emocionais que separa e afasta um do outro cada vez mais.
Ignorância e Grosseria
Regra de Ouro: trate seu cônjuge da mesma maneira que você deseja ser tratado, ou ainda melhor, como ELE gostaria de ser tratado.
Critique menos e elogie mais
Críticas sucessivas e pouco ou nenhum elogio fazem com que o outro perca a auto-estima, desista de melhorar, já que nem ao menos seus esforços são valorizados.
Quando não há romantismo
E esse romantismo não fala apenas aos homens, mas às mulheres também!
Falta de expressão de amor
Não basta amar, é preciso expressar este amor. Ele precisa ser percebido mesmo sem palavras...
Incompatibilidade sexual
Grande motivo de infidelidade sexual (não justifica, mas acaba sendo usado como argumentação para isso)
Falta de priorização na família
Não é o futebol, a televisão, as amigas, a malhação, o seu trabalho... é sua família!
Problemas financeiros
Todo relacionamento pode passar por crises financeiras, mas quando elas se perpetuam ad-eterno, destrói as esperanças de ver a luz no fim do túnel.
Falta de perdão:
Qualquer relacionamento requer a prática do perdão: tanto aquele perdão a ser pedido como também o perdão a ser liberado.
Quando os ‘de fora’ são mais importantes que sua família:
Usamos as melhores louças, toalhas e roupas de cama para as visitas, mas para os de casa só as coisas velhas. A visita pode se esparramar no seu tapete persa, mas os de casa nem pisar. Honramos mais os de fora que os de dentro, aqueles que estão comendo um prato de sal com você, compartilhando suas lutas, suas dores, privações e provações!
Quando não se dedica tempo de qualidade aos filhos e cônjuge:
Relacionamentos requerem obrigatoriamente investimento em tempo de qualidade. Não tem nada que substitua isso.
Quando não há parceria e cumplicidade:
São casais que estão juntos como colegas de quarto, que até fazem ‘coisinha’, mas o que une estes dois é a casa, os filhos, as famílias, o trabalho, o dinheiro... só há interação superficial por que a intimidade foi se perdendo ao longo dos anos...
Quando não há desejo de mudar
Vocês já conhecem a lei da semeadura: se você não gosta do que está colhendo, observe o que está plantando... Einstein também disse: “Tolice é fazer as coisas do mesmo modo e esperar resultados diferentes”. A Bíblia também diz: “aquilo que o homem plantar, isso também ceifará” Gl 6:7
Desrespeito
O respeito é vital em qualquer relacionamento, e é considerado também uma necessidade básica do homem. Se falta respeito nas palavras, nas atitudes, se você curte uma pornografia e ainda quer obrigar sua esposa a ver com você, se seus olhares na rua ou na praia, queridos homens, são ‘demorados’, então que tipo de amor é esse? Nunca faça com o outro o que não gostaria que fizessem com você.
Quando o casal não investe no relacionamento
Viagem a dois, sem filhos, sem ir para casa de amigos, passeios, cineminha, encontro de casais, retiro... se curtam, namorem como antes de terem se casado. Assistam mensagens sobre relacionamentos familiares, compre livros, assista palestras! Tudo isso vai enriquecer seu relacionamento.
- “Ah, mas tudo isso gasta dinheiro, sai caro!”
Então me deixa te dizer algo: o divórcio é bem mais caro!
Ciúmes - Falta de confiança
Um leve ciúme é até comum, mas quando chega a ultrapassar certos níveis e trazer transtornos ao casal, é hora de procurar ajuda
Infidelidade
A traição vai além de uma relação física com uma terceira pessoa, Ela pode ser sexual, financeira, através de mentiras, quebra de promessas, também a nível de pensamentos e desejos ocultos. Qualquer uma delas pode destruir seu casamento.
Conclusão
Pensem: o que vocês fariam se fossem solteiros?
Se você homem, Deus o livre e guarde, mas se você hoje estivesse separado ou viúvo, como você faria? Certamente voltaria para a “prateleira”, certo? Então cortaria sempre o cabelo, faria a barba, andaria bem vestido, cheiroso... flertaria com alguém.
E se começasse a namorar? Ah, seria carinhoso, mandaria mensagens de amor durante o dia, compraria flores, levaria num restaurante, no cinema. Se você se casasse com ela, jogaria fora aquela cueca toda arrombada e manchada e compraria umas justinhas, bonitas.
Ora, pense na sua esposa agora: ela é a sua namorada! Por que você não pode fazer isso tudo com ela? Por que tem que esperar um desastre no casamento para fazer isso com outra pessoa?
E você, esposa, se voltasse para a “vitrine”? Faria um corte radical no cabelo, faria uma dieta forte (dieta não, greve de fome mesmo), compraria umas roupas bonitas, maquiagem top, e se começasse a namorar certamente seria carinhosa, romântica... quando se casasse, compraria umas lingeries tops, sumiria com todas aquelas calcinhas feias que você não tem nem coragem de colocar no varal – coloca meio escondida atrás de outras roupas.
E então, mulher, quando você se casasse, faria uma saliência forte e de qualidade só pra impressionar o novo marido. Ora, olha pra seu marido agora: ele é o seu namorado! Pode estar pançudo, barbudo, insensível, mas é o seu namorado. Por que você não pode fazer isso tudo com ele? Por que tem que esperar um desastre no casamento para fazer isso com outra pessoa?
No livro “As regras de ouro dos casais felizes”, do renomado Dr. Augusto Cury, diz que a mais importante de todas as regras dos casais inteligentes é:
“Só somos felizes quando investimos na felicidade dos outros”.
Experimenta viver esse lema, e veja a que nível de qualidade o seu casamento vai chegar!
Experimenta!
E que todos vocês fiquem na paz que excede a todo entendimento.
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