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Sexo na menopausa: como manter a libido em alta sem reposição hormonal

Foto do escritor: Edvanderson RodriguesEdvanderson Rodrigues

Por 

O GLOBO

 

Ondas de calor, insônia, oscilação de humor, ressecamento vaginal, taquicardia e falta de libido: os sintomas costumam chegar sem avisar. A menstruação começa a falhar e o climatério indica o que está por vir. A menopausa, quando a mulher fica 12 meses seguidos sem menstruar; não tem idade marcada — há quem ingresse nessa fase precocemente, antes dos 40; e quem adentre aos 50 e poucos anos. Independentemente disso, a falta de libido é uma das queixas mais frequentes, principalmente entre mulheres que não podem ou não querem fazer reposição hormonal. “A libido feminina tem vários aspectos envolvidos e o hormonal é um deles”, frisa a endocrinologista Lorena Lima Amato.


 

“Mulheres que passam pela menopausa precisam de suporte emocional e físico. Conversas abertas com profissionais de saúde, familiares e amigos podem ajudar a mitigar o impacto dos sintomas e da qualidade de vida, isso porque a menopausa sempre foi vinculada ao 'ficar velha' e perder a capacidade de gerar uma nova vida”, comenta a endocrinologista Dra. Lorena Lima Amato. O sexólogo Vitor Mello ressalta: "A menopausa pode reduzir a libido, mas não precisa encerrá-la. Com novas formas de intimidade, lubrificantes, muitas mulheres redescobrem o prazer nessa fase".


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Um dos recursos é a massagem tântrica. A terapeuta integrativa Maira Swami aplica massagem tântrica e ensina pompoarismo. Ela destaca os benefícios da técnica milenar. “Traz percepção corporal e exercita o assoalho pélvico”, afirma. Já a massagem “estimula a bioeletricidade no corpo”.

 

A endocrinologista Isabela Bussade, diretora da All Clinik, diz que o baixo apetite sexual pode ser tratado com e sem estrogênio. “A bupropiona é um remédio indicado para o transtorno do desejo sexual hipoativo. Não tem hormônio. É um antidepressivo que age na libido por outras vias.”

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Ginecologista com ênfase no climatério, Camila Ramos endossa a importância de hábitos saudáveis e alternativas naturais. “Fazer atividade física regular, diminuir o consumo de álcool, manter a lubrificação vaginal com hidratantes ou até com óleo de coco ajudam a restabelecer a libido”, pondera.

 

Outra alternativa é o laser vaginal. “A aplicação do Fotona (laser) ajuda no trofismo (boa qualidade do aparelho geniturinário)”, diz a endocrinologista Isabela Bussade, que também recomenda o ácido hialurônico. A endocrinologista Lorena Amato Lima salienta que a baixa libido tem diversas causas. “A menopausa pode coincidir, por exemplo, com um casamento desgastado e com a saída dos filhos de casa”, observa. “A libido é multifatorial. O comportamento psicossocial impacta em mais da metade do desejo”, finaliza Isabela.


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