top of page

Sexo ajuda a combater sintomas da menopausa, mas libido é obstáculo

Foto do escritor: Edvanderson RodriguesEdvanderson Rodrigues

Entenda os fatores pelos quais mulheres deixam de fazer sexo na menopausa

Redação Homework *

 

A menopausa pode afetar muito a libido das mulheres, mas é importante manter a prática sexual para a saúde feminina.

 

Sexo é um grande tabu em qualquer época da vida. Mas, na menopausa, é um assunto ainda menos discutido. Muitas mulheres, inclusive, deixam de ter relações sexuais nesse momento da vida, apesar dos inúmeros benefícios que a prática pode proporcionar durante essa fase marcada pela queda nos níveis hormonais e sintomas como fogachos, sudorese excessiva, alterações de humor e diminuição da função e desejo sexual. 

Publicidade:

“Uma série de fatores pode prejudicar a libido na menopausa, fazendo com que a mulher deixe de ter relações sexuais. Mas temos, principalmente, uma questão hormonal. A queda nos níveis hormonais prejudica o desejo e a resposta sexual”, diz o ginecologista Igor Padovesi, membro da North American Menopause Society (NAMS), da International Menopause Society (IMS) e associado à Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). “Além disso, na menopausa, muitas mulheres já estão naquela fase de relacionamentos muito longos, duradouros, que é um fator que claramente prejudica o erotismo e a frequência das relações.”

 

Mas o médico ressalta que é fundamental que a mulher mantenha essa prática viva mesmo na menopausa, pois é uma parte integral da saúde feminina, com múltiplos benefícios. “A sexualidade saudável é um dos pilares da saúde segundo a Organização Mundial da Saúde. O sexo estimula o fluxo sanguíneo da região genital, o que pode melhorar a lubrificação e ajudar a combater o ressecamento vaginal; também fortalece os músculos do assoalho pélvico, reduzindo a incontinência urinária e aumentando a sensibilidade; e ainda libera substâncias que causam relaxamento e ajudam no combate ao estresse e flutuações de humor”, diz o ginecologista.


 

Outra questão importante é que dados mostram que 70 a 80% das mulheres não conseguem atingir o orgasmo nas relações sexuais tradicionais, sem um estímulo direto no clitóris.

 

“E na menopausa atingir o orgasmo torna-se ainda mais difícil. A intensidade das sensações prazerosas diminui nessa fase, a resposta orgástica é mais lenta e menos intensa. E isso só piora com o passar do tempo, especialmente quando as mulheres não realizam a terapia hormonal.”


 

A terapia hormonal (TH), de acordo com o especialista, é a principal estratégia comprovada para tratar a menopausa, recuperar a libido e a satisfação sexual. “O tratamento atua diretamente na principal causa do problema: o desequilibro hormonal. É cientificamente comprovado que, quando realizada corretamente, a terapia hormonal, além de ser muito segura, é capaz de melhorar a função sexual, pois trata os sintomas da síndrome geniturinária da menopausa (SGM), como falta de lubrificação, atrofia vaginal e dor na relação sexual, além de melhorar a libido e a satisfação sexual”, destaca o médico. 

 

Outra estratégia que pode ajudar na satisfação sexual é o uso de acessórios, de acordo com Igor Padovesi. “Para conseguir chegar ao orgasmo com mais facilidade, a mulher precisa de algum estímulo no clitóris, então o uso de brinquedos sexuais tornou-se algo de prescrição médica. Isso melhora a satisfação da mulher. Geralmente, recomendamos o chamado bullet (vibrador) como o primeiro sex toy da mulher, pois é pequeno, tem um formato discreto e um estímulo vibratório para atuar no clitóris”, aconselha.

Publicidade:

Outro fator que pode fazer com que as mulheres deixem de ter relações sexuais é a flacidez de estruturas como os pequenos lábios, o que ocorre naturalmente com o envelhecimento. “Não existe um padrão normal estético para a região, já que sua anatomia varia muito de pessoa para pessoa. Mas algumas mulheres se incomodam, sentem desconforto, constrangimento e às vezes até param de ter relações sexuais. Nesses casos, pode ser recomendada a cirurgia de ninfoplastia, que tem como objetivo remover o excesso de pele dos pequenos lábios, deixando-os para dentro dos grandes lábios”, diz o médico.  

 

Relativamente simples, o procedimento pode ser realizado com laser e/ou com bisturi elétrico de alta frequência. E traz grandes benefícios. “Uma pesquisa brasileira mostrou que 87,6% das mulheres submetidas à cirurgia experimentam grande melhora na autoestima e 82,7% relataram maior interesse, desejo e satisfação nas relações sexuais”, destaca Igor Padovesi, que, por fim, reforça que não é normal sentir queda da libido e da função sexual. “Nesses casos, o mais importante é buscar um médico para passar por uma avaliação e receber as recomendações adequadas.”

 

(*) Homework inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

 


 

5 visualizações0 comentário

Commentaires


Post: Blog2_Post

Tags: Amor, emoção, lar, relacionamento, esposa, esposo, filho, filha, pai, mãe, marido, mulher, casal, casamento, cônjuge, conjugal, sexo, sexual, sexualidade, romantismo, romântico, família, familiar, terapia, terapeuta, divórcio, terapia online, ansiedade, depressão, stress, estresse, sindrome do pânico, luto, sistêmico, raiva, ódio, mindfulness, mentoria, transtorno alimentar, anorexia, bulimia, abuso sexual, violência doméstica, fobia, Freud, Freudiana, psicanálise, psicanalista, análise, terapia familiar, terapia sistêmica, Incompatibilidade sexual, ciúmes, Infidelidade, Edvanderson

bottom of page