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Seja específico!

Foto do escritor: Edvanderson RodriguesEdvanderson Rodrigues

Existem muitas maneiras erradas de se tentar comunicar: indiretas, meias verdades, mentiras, omissão, acusações, trocas de farpas, elevar a voz e, dentre elas temos uma bastante comum num casal: a falta de clareza ao falar.


Existem muitos cônjuges acreditando em telepatia, suposição e adivinhação de pensamentos, e quando o ‘caldo entorna’, reclamam por que achavam que algo estava combinado, mas na verdade o outro não havia entendido da mesma maneira. Isso acontece principalmente com um tal gênero aí que, ao se comunicar, gosta de ‘jogar verde’, falar nas entrelinhas, jogar indiretas, tudo isso achando que o cônjuge vai entender, vai ‘captar’ a mensagem, no entanto, esse o outro gênero é meio tapado para decifrar enigmas, não tem esse dom, e aí é problema certo!


Deixa eu dar um exemplo que acontece em alguns casamentos: mulheres costumam dizer algo do tipo: “uhhh... me lembrei agora daquele sorvete de wasabi que é vendido perto da casa da mamãe”. O homem entende apenas que ela se lembrou do sorvete, e ele responde com um “ah..., gostoso mesmo”. Mas ela está querendo dizer: “amor, me leve agora mesmo para tomar aquele sorvete de wasabi que é vendido perto da casa da mamãe”. Se o homem apenas disser ‘uh’ e continuar nos seus afazeres, em alguns minutos vai notar a esposa emburrada, estranha... e vai perguntar: “Ué amor, por que você está assim?”, e vai ouvir: “nada não”... na segunda vez que perguntar, “já disse que não foi nada”, e na terceira vez ela vai responder, provavelmente já em choro: “Eu queria tanto tomar aquele sorvete! Você nunca me leva lá! (mesmo que você a tenha levado na semana anterior). E continua: “Você não me ama, se me amasse bla, bla, bla”, e vai trazer fatos do início do namoro, o histórico dos 30 anos de relacionamento, e o marido ficará com cara de panaca, sem entender nada, com o tico e teco batendo de um lado para o outro dentro da caixa craniana.


Quando uma mulher diz que você ‘nunca’ a leva para tomar aquele sorvete, na tradução significa: “Já faz algum tempinho que você não me leva para tomar aquele sorvete, e eu gostaria muito que fôssemos lá hoje... de preferência agorinha mesmo!”. Seria tão simples falar com estas palavras, não?


Precisamos parar de pensar que “se meu marido me amasse e se importasse, ele saberia o que estou sentindo, como estou sofrendo”, “se minha esposa me amasse saberia o que desejo no sexo...”. Não! Tudo, absolutamente tudo precisa ficar bem claro, conversado, acordado entre as partes – “O combinado não sai caro!”.


Filtros mentais diferentes é o que torna a questão ‘comunicação’ de homens e mulheres tão complicado, e conciliar isso não é tão fácil – às vezes é mais ou menos como na Torre de Babel. Eu indico a leitura do livro “O que os homens dizem, O que as mulheres ouvem”, da Linda Papadopoulos. Leitura obrigatória para casais com dificuldades na comunicação, ou que não querem um dia viver isso.


Então sejam claros... não adianta suspirar, fazer muxoxo, resmungar, gritar... estas são atitudes que não vão ajudar no casamento. Sejamos bem específicos: “não estou gostando disso”, “prefiro fazer as coisas assim”, “gostaria que a situação mudasse neste aspecto...”, e pronto, as coisas vão ser bem melhores quando o canal da comunicação fluir cla-ra-men-te!


Pense nisso!















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