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Rompendo padrões negativos familiares

Foto do escritor: Edvanderson RodriguesEdvanderson Rodrigues

Você já apanhou com fio de ferro elétrico? Já tomou um tabefe no pé da orelha? Você acha que isso funcionou para te tornar uma pessoa melhor hoje? E se funcionou, você acha que é adequado fazer o mesmo com seus filhos?

Muitas atitudes erradas são perpetuadas durante gerações por que seus praticantes dizem: “Meu pai foi criado assim por meus avós. Eu também fui criado assim e vou fazer da mesma maneira. Se deu certo com eles, dará certo comigo, com meus filhos, meu cônjuge, e por aí vai.”. Eu apanhava de fio de ferro elétrico, correia dentada de carro, levei pedrada dos meus pais e não morri, por que não posso fazer o mesmo?”. “Meu pai tratava minha mãe no cabresto, e o casamento deles durou 250 anos; vou fazer igual a ele”. Esta mentalidade é prejudicial, por que embora a pessoa às vezes até perceba que algo está errado e que aconteceram excessos, ele prefere perpetuar por que aparentemente “deu certo”.

Daí existem pessoas aplicando este lema em diversas áreas de sua vida como se um erro, por ter aparentemente dado certo, ou por ter sido praticado por alguém que amado, seja por isso justificado. Como se um comportamento nocivo ou até mesmo abusivo passasse a ser correto pelo fato simples fato de ter “dado certo” em algum momento.

Perpetuar um padrão nocivo é perigoso e precisa ser repensado. O mundo é outro, as coisas mudaram: os critérios profissionais são diferentes, a mentalidade das esposas, dos maridos e filhos está completamente diferente da mentalidade de anos atrás quando nossos pais e avos faziam o que faziam. Tentar perpetuar as práticas que já eram erradas no passado será ainda mais difícil e danoso que foi lá trás.

Se você aplicava este comportamento em alguma área, procure mudar, pensar diferente. Você não precisa seguir padrões equivocados só por que era o padrão de alguém que você ama ou admira. Você não deve seguir as mentalidades daqueles que faziam errado – talvez eles não tivessem o devido conhecimento para fazer o que era correto. Aquele talvez era o recurso que eles conheciam, mas nos dias atuais você tem muitos outros recursos, e saudáveis!

Perdoe-se pelo que você já fez até agora, peça perdão a quem talvez você tenha ferido, machucado, gerado alguma sequela emocional, corrija-se e siga em frente fazendo um novo caminho, uma nova história. Viva nas práticas corretas, práticas que seus filhos desejarão perpetuar, não por simples continuísmo, mas por que vão perceber, mais cedo ou mais tarde, que eram as práticas mais adequadas que já viram.

Guarde uma frase com você: “Nunca é demasiadamente tarde para começar a fazer o que é certo.”

Pense nisso!

Edvanderson R. Silva

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