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Quem é você dentro d’água?

Foto do escritor: Edvanderson RodriguesEdvanderson Rodrigues

Eu sempre tive o privilégio de morar aqui nessa região de Angra dos Reis e Paraty, com muitas praias, rios, ilhas e cachoeiras. Já vi de tudo um pouco nessas águas.

Já vi pessoas se afogando, e já vi quem morreu afogado.

Por algumas vezes eu também quase morri afogado; numas vezes consegui sair sozinho, noutras vezes precisei ser salvo por alguém.

Nestas experiências todas como expectador ou como protagonista pude aprender que existem algumas categorias de pessoas:


- As que se aventuram no perigo, correm riscos desnecessários, não se dão conta dos cuidados necessários e vez por outra são surpreendidas;

- As que não dão ouvidos quando são alertadas quanto aos perigos, quanto aos cuidados;

- As que, quando começam a se afogar, então por vergonha, por medo do ‘mico’, não pedem ajuda, não gritam por socorro, tentam sair sozinhos do sufoco, sem criar alarde, sem chamar atenção para si... e a maré os vai afastando da beira... eles vão bebendo água, vão sucumbindo... e não pedem ajuda... e não pedem, até morrer...

- Mas existem aqueles que, antes de entrar na água, procuram saber como está a maré, só entram até onde dá pé, não se arriscam desnecessariamente. Se são surpreendidos e precisam de ajuda, não se envergonham em pedi-la pois sabem que mais importam é sair ileso dali do que correr o risco de morrer.

- Tem os que não desistem nunca... se não conseguem nadar, se debatem, gritam, se não conseguem ajuda, boiam! Isso mesmo! Boiam para recuperar o fôlego e então voltam a pedir ajuda... e se ainda não conseguem, boiam novamente e depois tentam nadar mais um pouco, mas lutam, lutam e não desistem nunca!


O que quis trazer com tudo isso? Bem, pra bom entendedor, o que falei já fez todo o sentido.


Você faz parte de qual categoria de pessoa nos seus relacionamentos? Com seu cônjuge? Com seus filhos? Com seus pais?

- Que se aventura no perigo e nos riscos desnecessários, sem tomar os devidos cuidados para mantê-lo íntegro e sadio?

- Que tem vergonha de pedir ajuda e socorro quando o relacionamento está sucumbindo? Parece que prefere vê-lo morrer do que passar pelo ‘constrangimento’, pelo ‘mico’ de expor a ferida da relação para ser curada!

- Mas quem sabe você é do tipo que não se arrisca, que cuida, zela, que pede ajuda quando necessário, que investe...

- Do que tipo que luta, e se está cansado, cansada, boia, descansa entre uma estratégia e outra, mas não desiste, e continua lutando.

Então você está de parabéns. São estes que sobrevivem nas águas, e também são estes que vão fazer seus relacionamentos sobreviverem.

Pense nisso.










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