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Você já se arrependeu por ter se estressado demais numa reunião, numa conversa informal, com seus filhos ou no trânsito? É realmente chato perceber, depois que o ‘sangue esfria’, que não precisava ter se estressado tanto, se exaltado tanto, falado coisas que agora não voltam atrás.
Quando não temos o devido controle emocional, machucamos os outros com atitudes e palavras que podem ecoar em seus ouvidos por muito tempo, e você já nem mesmo se lembrará. Ataques de nervosismo no transito ou com desconhecidos em qualquer lugar podem ocasionar até mortes, como temos visto nos noticiários diariamente – discussões por coisas tão banais chegam às vias de fato.
Não vale a pena permitir-se inflamar, mas é um controle que precisa ser trabalhado. Precisamos saber identificar o momento chave que nos tira do sério, ou o tipo de provocação que geralmente nos abala, e depois de identificado, então meditarmos com freqüência nas atitudes que queremos tomar na próxima ocorrência, como quero reagir, como vou acalmar meus ânimos, como evitar o confronto, etc.
Na hora em que a situação surgir, precisamos identificar a ocorrência como aquela que sempre nos tirou do sério, sempre nos abalou, então nesta hora, antes da explosão, precisamos tomar outro caminho, por mais que seja difícil. Este outro caminho varia de pessoa para pessoa. Podemos baixar bastante o tom de voz e tentar um diálogo com muita calma. Podemos sorrir, não com deboche, fazer um elogio ao outro, quebrar o clima pesado, e então conversar amistosamente. Também podemos pedir ao outro que adie a conversa para um momento em que os ânimos estejam bem amenos, fugindo assim do momento do stress conjunto, e etc. Crie a sua melhor forma de lidar com a situação.
Tive um pastor que me ensinou algo interessante. Ele ensinava, em tom de brincadeira, que costumava levar desaforos para casa. Quando alguém o fechava, ele pedia desculpa, quando pisavam no pé dele, ele é quem pedia desculpas, etc. Dizia que era melhor voltar pra casa com o carro arranhado que voltar morto por se envolver numa discussão infrutífera. É claro que ‘levar desaforo para casa’ é apenas uma maneira engraçada de ensinar, e que algumas coisas precisam ser revolvidas para não nos tornarmos capacho de ninguém. Mas em alguns casos, principalmente no trânsito, vamos brigar por quê? Tentar mostrar nossa razão pra que? Conheço a outra pessoa? Será que ela está armada? Está drogada, bêbada? Tem algo a perder? Será que não se trata de um assassino?
Em alguns casos é melhor ‘dar’ a sua razão para o outro e seguir em paz para encontrar sua família. É melhor continuar empregado alimentando a família que tentar gritar com o chefe. É melhor obedecer ao seu líder eclesiástico que entrar em insubmissão e ter a desaprovação de Deus.
“A cólera prejudica o repouso da vida e a saúde do corpo,
ofusca o entendimento e cega a razão.” Denis Diderot
Imagine que dentro de você há dois leões: um comanda sua vida espiritual com Deus, o outro te arrasta para as coisas do inimigo. Quando você medita na Lei do Senhor, O busca em oração, vive em santidade e obediência, um leão fica forte e sadio, o outro bem raquítico e fraco – mas nunca morre totalmente enquanto você viver, pois este leão é fruto dos desejos e concupiscências de sua própria carne. No momento em que você deixa de viver as coisas de Deus, o leão do mal fica forte e valente e comanda suas vontades para te afundar ainda mais e mais.
Esses leões na verdade refletem a luta entre a sua carne e o espírito dentro de você. Qual leão você tem alimentado? Qual deles está rugindo mais alto dentro de você?
Que tal em cada decisão que afetará algum dos leões, você refletir sobre isso? Vamos deixar o leão do mal com fome, fraco e raquítico hoje e sempre?
Pense nisso!
Edvanderson Rodrigues Silva
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