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Falta de libido? Entenda possíveis causas e veja como reverter

Fatores psicológicos, físicos e hormonais podem estar relacionados à redução do desejo sexual

Gabriela Maraccinida CNN (Imagem de FreePik)


Falta de libido possui causas multifatoriais, desde doenças crônicas até traumas psicológicos Falta de libido possui causas multifatoriais, desde doenças crônicas até traumas psicológicos • freepik


A falta de libido pode acontecer com qualquer pessoa e está relacionada a uma série de fatores hormonais, fisiológicos e psicológicos. Ansiedade, estresse, depressão, uso de certos medicamentos e doenças crônicas são algumas das causas mais comuns para a diminuição do desejo sexual.


“A libido é um fenômeno complexo que envolve tanto aspectos psíquicos quanto neurobiológicos, sendo modulada por fatores internos e externos ao organismo. Ou seja, de forma geral, a baixa libido pode estar conectada a fatores como psíquicos ou físicos”, explica Fernanda Purificação, psicóloga e sexóloga, à CNN.



A especialista explica que, apesar de hormônios como a testosterona, em homens, e o estrogênio, em mulheres, estarem profundamente relacionados à satisfação sexual, fatores psíquicos devem ser levados em consideração ao investigar as possíveis causas da falta de libido.


“A falta de desejo em curtos períodos não é necessariamente um problema, mas quando se torna crônica/diária ou afeta negativamente a qualidade de vida, ou o relacionamento, pode ser um sinal de alerta”, alerta Purificação. “É importante ficar atento a um excesso de desinteresse. Também é importante notar se isso atrapalha tanto o comportamento, quanto os sentimentos em relação ao sexo”, orienta.


Quais são as principais causas da falta de libido?

De acordo com a sexóloga, as principais causas físicas para a redução do desejo sexual incluem:

doenças crônicas (diabetes, hipertensão, insuficiência renal e doenças cardíacas);

Obesidade;

Distúrbios de sono;

Sedentarismo;

Uso de medicações controladas.


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Segundo Purificação, a combinação desses fatores pode variar de uma pessoa para outra. “Preciso ressaltar que, no caso das mulheres, muitas vezes, a falta de libido pode estar associada à pílula anticoncepcional, um pós-parto, menopausa e, até mesmo, um relacionamento ‘fracassado'”.


Nesses casos, alguns exames podem ajudar a identificar a causa da falta de libido, como exames de sangue (testosterona, vitamina b12, estriol, progesterona e glicemia, entre outros) e exames de imagem, em alguns casos. Além disso, a boa avaliação de um profissional de saúde, como ginecologista, urologista ou endocrinologista, pode ajudar na investigação do quadro.


Já entre os fatores psicológicos, os principais são:

Estresse;

Sobrecarga emocional;

Ansiedade;

Depressão;

Problemas de autoestima;

Experiências traumáticas;

Problemas no relacionamento (como falta de comunicação e conexão e desconforto na intimidade).


Em relação aos fatores emocionais e psicológicos, a ajuda de profissionais de saúde mental, como psicólogos e psiquiatras, pode ser útil para identificar traumas e outras causas envolvidas no desinteresse sexual.



Como reverter a falta de libido?

Para Talita Pavarini, enfermeira e líder em práticas integrativas, para tratar a falta de libido é importante, primeiro, compreender que a saúde sexual faz parte da saúde física e mental. “É necessário olhar de maneira generosa e gentil para estas questões que ainda sofrem tabus”, afirma.


Entre as práticas que podem ser adotadas para melhorar o desejo sexual, estão o cuidado com a alimentação, a realização da atividade física, verificar as dosagens hormonais e utilizar ferramentas para diminuição do estresse, como meditação, aromaterapia e psicoterapia.


“O uso de alguns óleos essenciais com aromas afrodisíacos pode ajudar, como o ylang ylang (Cananga odorata), jasmim (Jasminum sambac), patchouli (Pogostemon cablin), óleo essencial de gengibre (Zingiber officinale) e canela-da-China (cascas) (Cinamomum cassia)”, elenca a especialista.


Além disso, é fundamental buscar ajuda de um profissional de saúde para investigar as causas e tratá-las, se necessário. No caso de uso de medicamentos que podem estar associados ao sintoma, é possível avaliar com o médico o ajuste na medicação ou no tratamento, por exemplo.




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