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Este é um dos conselhos mais difíceis de se colocar em prática. Quando no meio de uma discussão, quando os ânimos estão exaltados e o sangue está ‘fervendo’, a última coisa que se deseja fazer é se calar. Nestas ocasiões queremos mesmo é deixar o trem descarrilar de vez, falar tudo o que está ‘entalado’, soltar gritos, agressões verbais, deboche, choro, manipulação, sarcasmo, ironia, cinismo, indiretas, ‘jogar na cara’, e tudo o mais. É a vontade de ‘ganhar a briga’, ‘vencer a pendenga’, ‘provar-se certo enquanto o outro está errado’, e por aí vai.
O problema é que nesta hora não conseguimos perceber, sentir o quanto o outro é importante para nós, o quanto o(a) amamos, e então desejamos apenas deixar a raiva falar mais alto e cuspir todas as palavras que vierem à mente. O problema é que palavras podem causar feridas de difíceis cicatrização, algumas até que podem jamais cicatrizar.
Por isso, é vital puxar forças do sobrenatural, fechar a boca e mentalmente contar até 10 bem devagar, respirando fundo e vagarosamente, oxigenar o cérebro adequadamente. Se não funcionar até 10, conte até 100, 1000, mas não parar de contar enquanto a respiração estiver curta e você estiver pensando nas palavras que poderá usar para o ataque, enquanto estiver trêmulo, mãos suando e coração acelerado – sintomas da adrenalina te preparando para uma batalha.
Seu relacionamento conjugal não é campo de batalha, então conscientize seu corpo e mente disso. Certamente habituando-se a esta prática você vencerá o ímpeto de dar respostas impensadas, e evitará transtornos gigantescos, já que na hora de falar, é fácil cuspir palavras, no entanto, depois que elas saem, não voltam mais.
Se mesmo após sua reflexão, você ou seu cônjuge ainda estiverem com sangue fervendo, peça um intervalo de alguns minutos para que os ânimos deixem de estar exaltados, vá dar uma volta, esfriar a cabeça, pensar na vida, e depois retomem a conversa. É importante que retomem e deixem o assunto resolvido. Não precisa ser no momento da raiva, mas é importante resolver ao invés de jogar pra debaixo do tapete.
Lembre-se também da grande dica do sapientíssimo Salomão: “A resposta calma desvia a fúria, mas a palavra ríspida desperta a ira” – Pv 15:1
Pense nisso.
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