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Existe uma característica bem interessante nas pessoas que ainda não se casaram: parece que eles têm um interruptor do lado da orelha pra ouvir só o que querem. Quando os pais dizem pra filha: "esse cara NÃO gosta de trabalhar", parece que ela só ouve: "esse cara zzzzz gosta de trabalhar"... quando os pais dizem pro filho: "essa moça NÃO respeita os pais", o filho só escuta: "essa moça xxxx respeita os pais"....
Também fazem questão de não ouvir todos aqueles que querem alertar quanto as dificuldades da vida a dois, dos custos, dos problemas comuns com a chegada dos filhos, da importância de conhecer melhor o(a) noivo(a) antes de se casar, das enormes dificuldades em se casar com pessoas que possuem certas características, a não começar a namorar tão cedo, não escutam sobre a importância de priorizar os estudos antes de pensar em casamento, a observar com a razão alguns desvios de caráter que o outro tem, e assim essas pessoas vão fazendo ‘ouvidos de mercador’, vão selecionando: isso eu vou ouvir... ah não, isso aí fala contra meu namorado, contra minha namorada, contra meu namoro, não vou dar ouvidos.
Desta forma, como adolescentes geralmente fazem, ignoram a experiência dos pais, conselheiros, líderes, padres, pastores, etc. Talvez pensem: ‘com a gente será diferente’, 'meu namorado grita com a mãe, mas me respeita''. Minha namorada mente para os pais, mas comigo será de outra forma'. 'Ele não gosta de trabalhar, mas quando nos casarmos ele vai mudar'. 'Ela não é da mesma religião que eu, mas me apoia em tudo... não me proíbe em nada'. 'Ele batia na ex, traía, mas ela que era uma megera... eu não, eu sou diferente'...
No casório, escutam o trecho “... na alegria” e deixam de ouvir o “... na tristeza”, ouvem “... na saúde...” e não o “... na doença...”. Escutam principalmente quando o celebrante diz “... na riqueza...”, mas fazem questão de não ouvir “... na pobreza...”, e assim por diante. Fazem questão de tapar o sol com a peneira, de não ver o obvio, de colocar remendos, maquiar a verdade, depois choram amargamente... e aí já se foram anos perdidos!
É a sua felicidade que está em jogo! E mais: é a felicidade dos seus futuros filhos que também está em jogo. Você tem esta responsabilidade nas mãos! Então, em face de tudo isso que eu tenho dito, será que não vale à pena abrir bem os ouvidos? Não vale à pena se orientar mais? Fazer um curso pré-nupcial com ele, ou com ela? Pesquisar mais? Estudar mais? Buscar conselhos em pessoas idôneas? Ler livros sobre essa temática? O que você tem a perder? Se você estivesse buscando um sócio para sua empresa, pesquisaria a vida desta pessoa até do lado avesso! Por que não pode fazer isso com aquele ou aquela que será seu cônjuge para toda a vida? “Sócio” de toda a sua vida e dos seus filhos?
Não estou dizendo que é para desistir do casamento, mas apenas que a decisão precisa ser muito bem pensada, calculada... Casamentos decididos pela paixão, pelo ímpeto, apenas com a emoção e sem que a razão também faça parte do processo tem grande chance de dor de cabeça e muito sofrimento. Pare de ouvir seletivamente... não é pra dar ouvidos a qualquer um também não, mas seja inteligente... perspicaz, prudente.
Pense nisso!
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